10 agosto, 2007

||| Humano?
O ministro das Finanças disse, em relação ao problema das juntas médicas, que «houve situações que, do ponto de vista humano, são chocantes e que espero que não se voltem a repetir». Que pena para os orgânicos do aparelho. Mas a questão não é puramente humana, como o ministro diz, fazendo supor que uma coisa é a matéria humana e outra, totalmente diferente, é a matéria legal. O problema é que, no caso das juntas médicas, a apreciação dos inquiridores é ilegal. Ou seja: viram um problema e não o identificaram. Viram pessoas doentes, gravemente doentes, e seguiram em frente. Mais papistas do que o papa. Portanto, não se trata de «casos humanos», como se os «casos humanos» apelassem à justiça e os outros não.
[FJV]

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