24 maio, 2007

||| Ota.
Três letrinhas apenas. Simples e claras: Ota. Aeroporto. O que era uma questão técnica, estratégica (relativa ao ordenamento do território, às opções para Lisboa, à facilidade de acesso dos passageiros, aos custos futuros, aos imperativos ecológicos, à ligação à rede de transportes, etc.), transformou-se numa outra fonte de ressentimento, com declarações disparatadas e de suspeito arrabatamento, em que não se discutem verdadeiramente nem os prós nem os contras. A partir de agora, qualquer decisão estará para sempre inquinada pela natureza do debate e das suspeitas. Uma das argumentações mais imbecis tem a ver com a descoberta de que há interesses por detrás da Ota. Claro que há interesses: os cidadãos estão interessados. Agora, mais do que nunca, interessados e desconfiados.
[FJV]

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