22 abril, 2007

||| Pela boca morre o peixe, 4.












Mais frases do livro de João Pombeiro, Pela Boca Morre o Peixe:

«A acusação de isto ser a sede da Liga é falso. Ligas, aqui na câmara, só as que as meninas usam.»
VALENTIM LOUREIRO, presidente da Câmara Municipal de Gondomar e da Liga de Clubes de Futebol. A Bola, 19 de Dezembro de 1993

«Acredito piamente na justiça divina. E acredito muito em karmas. Acho que estou aqui a pagar por alguma coisa que familiares meus do passado fizeram.»
AVELINO FERREIRA TORRES, presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses. Grande Reportagem, 1 de Outubro de 2005

«Penso que Mugabe é uma pessoa com os pés assentes na terra, senhor de um grande pragmatismo.»
FRANCISCO PINTO BALSEMÃO, ministro-adjunto do primeiro-ministro.
A Tribuna, 30 de Abril de 1980


«Não é justo nem razoável que persistam enviesamentos masculinocêntricos tão acentuados nas questões políticas agendáveis.»
JORGE SAMPAIO, Presidente da República. Lusa, 8 de Março de 2005

«Engenheiro José Sócrates, vamos vê-lo, um dia, primeiro-ministro?»
«Não! Primeiro, porque não tenho o talento e as qualidades que um primeiro-ministro deve ter. Segundo, porque ser primeiro-ministro é ter uma vida na dependência mais absoluta de tudo, sem ter tempo para mais nada. É uma vida horrível e que eu não desejo. Ministro é o meu limite.»
JOSÉ SÓCRATES, ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território. Dna, 16 de Setembro de 2000

«Quando se sai do Governo pode sair-se de duas maneiras: queimado ou bronzeado. Eu prefiro a segunda.»
PAULO PORTAS, deputado do CDS-PP. Única, 16 de Julho de 2005

«Fechem os olhos e pensem por breves segundos na imagem de Cavaco Silva. Depois, abram-nos e olhem bem para mim e interroguem-se se sou realmente uma ameaça.»
ANTÓNIO GUTERRES, primeiro-ministro. 24 Horas, 4 de Outubro de 1999

«Se houvesse um campeonato nacional de autarcas, o major Valentim seria o campeão; e, na Europa, se houvesse um lugar dos campeões para as autárquicas, Gondomar estaria sempre automaticamente qualificado.»
DURÃO BARROSO, presidente do PSD. Público, 5 de Novembro de 2001

«Isto do Presidente e do Governo é como marido e mulher na lide da casa. Mesmo que o marido diga isto ou aquilo, na casa é a mulher que manda.»
RAMALHO EANES, presidente do Partido Renovador Democrático. Expresso, 17 de Julho de 1987

«Não somos nós que os assustamos, porque estou convencido de que em Portugal se alguém poderia dar garantias aos capitalistas seriam ainda só comunistas!»
ÁLVARO CUNHAL, secretário-geral do PCP. Expresso, 19 de Novembro de 1976

«Portugal é um oásis, é bom pensar nisso...»
JORGE BRAGA DE MACEDO, ministro das Finanças. Diário de Notícias, 28 de Setembro de 1992

«Jardim, queres dinheiro? Vai ao Totta...»
CAVACO SILVA, primeiro-ministro. Público, 19 de Julho de 1992

«É preciso continuar a sacar dinheiro da Europa.»
MÁRIO SOARES, candidato socialista ao Parlamento Europeu. Público, 18 de Maio de 1999

«Sei que o senhor não é crente, mas tenho as provas irrefutáveis, racionais, positivistas de que Nossa Senhora existe. Que é portuguesa. E que é de Fátima.»
PAULO PORTAS, ministro da Defesa, numa reunião com Jorge Sampaio, durante a crise do Prestige. Visão, 27 de Fevereiro de 2003

«Eu sou o princípio e o fim. A vida. Tal como nos Evangelhos.»
ALBERTO JOÃO JARDIM, presidente do Governo Regional da Madeira. Público, 30 de Julho de 2001

«Sabe qual é a coisa que nos une? Ambos estamos no negócio da roupa suja. Eu na política, você na lavandaria.»
MENDES BOTA, candidato do PSD à Câmara Municipal de Loulé, em conversa com a proprietária de uma lavandaria. O Independente, 5 de Dezembro de 1997

«O poder não é para ser namorado, é sim para ser conquistado. O poder está feito para ser possuído.»
MIGUEL VEIGA, advogado e fundador do PSD. Diário de Lisboa, 20 de Março de 1984

«É difícil encontrar no mundo outro lugar onde a mão de Deus e do homem tenham trabalhado com tanta sintonia.»
MANUEL DIAS LOUREIRO, presidente do Congresso Nacional do PSD, em visita à Madeira. Público, 9 de Maio de 2004

«Tenho falta de estrutura política, se tivesse essa cultura, que não tenho, poderia ter sido um Fidel Castro da Europa.»
OTELO SARAIVA DE CARVALHO, comandante do Copcon. Diário Popular, 30 de Setembro de 1975

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