03 dezembro, 2007

||| Venezuela, dia seguinte.
Sobre a Venezuela, nada de deitar foguetes. Os verdadeiros problemas vão começar agora; em primeiro lugar porque Chávez não vai desistir das reformas; em segundo lugar, porque haverá retaliações.
Por isso, a pergunta de Tomás Vasques tem toda a razão de ser. Só que esse «e agora?» não é puramente retórico; o que está em causa é verdadeiramente preocupante para os que vivem na Venezuela.

Ler este artigo do enviado de El Clarín a Caracas: «Un modelo com signos de desgaste.» E este.

Filipe Nunes Vicente escreve: «A resposta do povo, numa réstea de democracia formal, vai lançar a Venezuela numa guerra civil ou numa ditadura do proletariado (sim, essa mesmo, basta ler os clássicos) . Chávez deu o tom: "Vocês obtiveram uma vitória de Pirro e, nestas condições, eu não a celebraria."» Bem visto.

[FJV]

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1 Comments:

Blogger Migas (miguel araújo) said...

Assim como não ficará "escondida" a sua sede pelo poder. Aliás, retomou a frase que marcou a sua primeira tentativa de golpe de estado em 92: "Por agora não ganhámos".
Além disso, fez questão de lembrar a quem foi para as ruas de Caracas celebrar a vitória do Não, que a diferença dos resultados eleitorais foi tão pouca (e relembre-se a elevada abstenção - 44%) que nem fazia sentido qualquer festejo.
Chávez vai voltar "à carga" e desta vez sem vontade de falhar. Custe a quem custar: à democracia, aos venezuelanos, aos sul-americanos, aos emigrantes (por mais garantias que tenha dado a José Sócrates).
Cumprimentos

11:49 da manhã  

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