20 novembro, 2007

|||Assédio sexual.
Em Dezembro, fará agora um ano, uma criança de 4 anos, em Waco, Texas, foi acusada e declarada culpada de assédio sexual numa escola local. Segundo a imprensa, a criança encostou o rosto aos seios da educadora de infância. Na mesma altura, uma escola infantil de Hagerstown, Maryland, acusou uma criança de 5 anos de assédio sexual a uma colega sua (e «condenado» a pena suspensa até entrar na escola primária). Entre 2005 e 2006, 25 crianças de jardins de infância no estado de Maryland foram alvo de inquéritos por assédio sexual na suas escolas. No caso de Hagerstown, a porta voz da Washington County Public Schools referiu que «It's important to understand a child may not realize that what he or she is doing may be considered sexual harassment, but if it fits under the definition, then it is, under the state's guidelines. [...] If someone has been told this person does not want this type of touching, it doesn't matter if it's at work or at school, that's sexual harassment.» Para esta cavalheira, o caso pode ser considerado uma «learning opportunity». Puta que pariu.
Em Canton, Ohio, uma criança de seis anos estava a tomar banho para sair para escola quando ouviu o school-bus a passar; saiu a correr, nu, com medo de perder o autocarro. Consequência: foi suspenso, pela sua escola, por assédio sexual.
«Could my son be accused of sexual harassment?», pergunta-se Yvonne Bynoe, no Washington Post. «He's a good boy. He likes watching Thomas the Tank Engine on television and playing Simon Says. Like many 3-year-olds, he's very affectionate. Unfortunately, hugging his teacher may get him suspended from nursery school.»
Por que razão prestei atenção ao assunto? Por causa de uma estupidez qualquer.
[FJV]

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6 Comments:

Blogger henedina said...

Se os EUA não se cuidam não precisam do terrorismo para os destruir.
Agora percebo a necessidade premente do "God Delusion". Há um puritanismo mal informado, obcessivo, patológico que parece antes um histerismo colectivo (mas que não vem de útero seguramente, porque as mulheres são demasiado inteligentes para isto).
Sexual harassment ajudou algumas mulheres agora ajudaria alguns homens (!) mas retirem as crianças disto.

10:32 da tarde  
Blogger Paulo G said...

Distraído com qualquer coisa, passeando os dedos pela esferográfica, creio que os esfreguei nela, gesto que nem sei bem descrever ou justificar. Interrompeu-me a brigada dos bons costumes para com o material de escritório, fui processado por assédio sexual.

10:29 da manhã  
Blogger hm said...

Um homem do norte é sempre um homem do norte. Há muito tempo que não lia um pqp tão bem aplicado. Assim até lhe desculpo o "em Campo Alegre" tão perto de Manaus.

11:17 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

a minha avó dizia: "perto do fim do mundo vai-se ver de tudo". já eu acho que "a realidade ultrapassa a ficção. sempre.". agora que, mais uma vez, fossem os americanos (dizem que é uma civilização ou já se deixaram disso?) que me levassem a "colar" as duas expressões numa coisa tão estupida e absurda, quanto aviltante e absolutamente despropositada, não me surpreendeu. nem sei bem porquê mas não me surpreendeu.

1:37 da tarde  
Blogger Ana Cristina Leonardo said...

olha, não sei que te diga. ainda não recuperei da leitura do post... e será que esta porra começou por causa do freud ter inventado a sexualidade infantil? Pergunto.

1:23 da manhã  
Blogger Unknown said...

Eu não sei o que é mais estranho nesta história: se o facto de um adulto processar uma criança por assédio sexual, ou se a criança ter sido condenada. As professoras que levantaram o dedo acusador só podem, não arranjo outra explicação plausível, ter uma vida sexual muito pouco animada para darem tanta atenção aos "avanços" de um degenerado de tão tenra idade.

E eu que pensava que o rol de baboseiras made in USA não me podia surpreender mais.

F.

6:30 da tarde  

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