||| Queimam-se livros em todas as ocasiões. Por exemplo, por causa da lengua.
Se um autor catalão, mesmo que tenha sido importante para a cultura catalã (relatiu o pertanyent a Catalunya o als Països Catalans), mesmo que tenha escrito em catalão, um dia tenha cometido o dislate de escrever em castelhano, não vai representar a Catalunha na Feira do Livro de Frankfurt. É o que se passa com Olga Xirinacs ou Valentí Puig.
J. L. Carod Rovira defende a decisão («si la cultura alemana fuera invitada a una feria del libro tampoco permitirían que fueran autores alemanes que escriben en turco») e Pujol também. Eis o nacionalismo catalão no seu melhor. Começam por queimar fotos do rei, a seguir queimarão livros e dicionários escritos em castelhano.
Já agora, pergunta o Jorge, o que acontece com Manuel Vázquez Montalbán ou Enrique Vila-Matas?
[FJV]
Etiquetas: Livros
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