||| Não acreditem neles.
Sobre este post, o seguinte: eu sei bem que não vai haver referendo. Não é necessário, bem vistas as coisas. Não era necessário há uns meses; acredito na Europa a trinta velocidades, dispersa, reunida em torno de um tratado e de uma burocracia própria. Já não há volta a dar-lhe. O Tratado aprovado em Lisboa está assente sobre uma série de plataformas que também não foram referendadas e que talvez devessem ter sido referendadas; é difícil submeter este Tratado a referendo; o que está perdido, perdido está. Acham que os franceses eram mesmo, realmente, profundamente, contra a Constituição Europeia, ou apenas tinham medo dos canalizadores polacos e da ameaça de terem de trabalhar e reduzir o défice como os outros? Querem referendar o «porreiro, pá» de José Sócrates, ou querem discutir o Tratado? Está na cara.
Isso é uma cousa. Outra, diferente, é a paranóia festiva que tomou conta dos jornalistas de televisão, envoltos em nuvens de Murganheira Grande Reserva de 1985, e a consequente falta de informação e de discussão sobre o que perdemos e ganhamos com o Tratado. Está na cara dos tratantes.
[FJV]
Etiquetas: Europa, Explicação do mundo, Política
1 Comments:
Desculpe, mas este post nem parece escrito por um intelectual do seu gabarito. Quem quiser saber o que diz o Tratado vai lê-lo na inetrnet ou noutro sítio qualquer, procura informar-se. Os portugueses estão sempre à espera que lhes expliquem tudo. É por isso que realmente o referendo não faz sentido nenhum.
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