05 outubro, 2007

||| Eles adoram queimar, 2. [Actualizado.]

De Nuno Filipe Oliveira, por email:
«É uma pena que por cá não se queime nada. Podíamos começar pelo Público e as suas mentiras e manipulações que passam por jornalismo.
Sabe o que o chateia? É que na América Latina já não papam grupos. Foram muitos anos de miséria e de opressão pelos mesmos tipos que você tão denodadamente defende. Agora há qualquer coisa que começa a mudar e você não gosta, pois claro. Por cá, como só pintamos os bigodes do Hitler no rosto do Che, e não do Bush ou do Papa, vivemos em liberdade.
Como num país, como no Brasil, há milhões de pessoas na miséria, milhares de sem terra por causa dos interesses dos grandes latifundiários, é claro que a isenta Veja publica uma reportagem sobre os podres do Che. Como se não houvesse suficiente podridão entre as elites brasileiras, económicas e culturais.
É esta agenda informativa predeterminada que as pessoas começam a não engolir. O jornalismo não tem qualquer isenção, é bom que a malta comece a mostrar que não está contente e que não come tudo. Você não gosta? Ainda bem, porque é exactamente para tipos como você que estas coisas acontecem.»
De Ivo Vieira da Costa, por email:
«Os brasileiros ofendidos pela ação dessa revista reacionária, Veja, têm o direito de queimar o artigo nojento sobre Che. É uma reação justa contra o abuso que eles estão prosseguindo.»
De J. O. Oliveira, por email:
«Eu devia era queimar os teus livros como protesto por tanta reaccionarice que chegou ao cumulo de insultar a memória de um dos homens mais justos e exemplares do nosso tempo, símbolo de esperança para tantos oprimidos.»
[FJV]

Etiquetas: