19 agosto, 2007

||| Ordem ecológica, 2.
Há, diante das acções violentas dos meninos e meninas da extrema-esquerda vestidos de saltimbancos e flibusteiros, e dos “ambientalistas” em “acção directa”, uma tolerância injusta. Para a maior parte deles não se trata de discutir uma posição política, mas de actuar no circuito de um espectáculo de protesto e de devastação contra “o sistema”, sejam quais forem as razões. Geralmente, tudo se reduz a espectáculo, é verdade; mas trata-se de um espectáculo com custos para cidadãos indefesos, como o proprietário da exploração agrícola algarvia. Uma coisa é discutir a questão dos transgénicos; outra, inteiramente diferente, é actuar à margem da lei e sob a sua protecção, uma vez que as autoridades se abstêm de intervir contra os meninos – que, às vezes, no caso de certos grupos, recebem subvenções públicas.
[FJV]

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