27 julho, 2007

||| Venezuela, os sinais.
O caso Raul Baduel e as críticas internas; o do hospital de Maracaibo; o Centro Integral Técnico-Productivo Socialista; notícias sobre a reforma permanente da constituição; o Ministério do Poder Popular para a Cultura atribui o Prémio Libertador ao Pensamento Crítico a Boaventura Sousa Santos.

Adenda: «
“Eu não vejo nem a curto nem a longo prazo a possibilidade de perder um processo eleitoral”, disse Escarrá [deputado governamental e advogado constitucional, que faz parte da comissão presidencial].

Ainda segundo o advogado, a reforma eliminará o limite de dois mandatos seguidos para a reeleição presidencial, “aprofundará o poder popular”, “promoverá a propriedade social sem reduzir a propriedade privada”, “implementará uma visão coletiva dos direitos fundamentais sem diminuir os direitos individuais”, além de uma reordenação territorial. Além de implementar o socialismo, a reforma irá abrir as portas para que Chávez, presidente da Venezuela desde Fevereiro de 1999, possa prolongar indefinidamente sua permanência no poder, desde que ganhe as eleições a cada seis anos e supere eventuais referendos revocatórios ao iniciar um novo mandato.

“A sociedade precisa neste momento de uma liderança”, justificou Escarrá. Desde Janeiro passado, Chávez foi investido com poderes para legislar de várias maneiras, por um período de 18 meses.»


[FJV]

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