19 junho, 2007

||| Na mosca.
Sobre a dissidência no Partido Comunista, escreve Tomás Vasques:

«Foram os protagonistas das «dissidências» que mudaram, não o partido. Mudou o seu olhar sobre os mesmos factos, quer no funcionamento interno, quer na apreciação política nacional e internacional. Podiam ter chegado às mesmas conclusões 10 anos antes, 20 ou 30 anos antes. Não chegaram. [...] Contam-nos sempre a história de que o partido se transformou numa «coisa má», quando na verdade nunca houve qualquer transformação.»
Certeiro. Mas, ó Tomás, depois falaremos dos que abandonaram o partido mas passaram a ser estalinistas noutro partido qualquer. E dos puros, da Bayer.
[FJV]

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