03 março, 2006

||| Guevara, de novo.
Caro Rui: as minhas 3 linhas para chamar a atenção para o post do Valter Hugo Mãe mereceram-lhe um post muito mais longo. Não estou a sacudir a água do capote, dizendo que o post era do Valter; associo-me a ele. Não compreendo é a associação que faz entre a Resistência Francesa e o processo revolucionário cubano («Os processos revolucionários e os de libertação [Cuba de Baptista e França de Pétain] são sempre sangrentos e sumários. Faz parte da natureza humana...») nem as outras evocações. Mas é isto que eu pergunto: não se pode discutir o assunto? Ou trata-se de uma questão de fé? Porque, se se trata de uma questão de fé, estamos conversados.

1 Comments:

Blogger RS said...

caro FJV,

Claro que compreende a minha analogia com a resistência francesa; se dela tivesse saído um Che, ele teria tantos detractores como o próprio Guevara e pelos mesmos motivos - e documentados, também - se interesses surgissem nesse sentido.

Quanto à extensão da minha entrada em resposta às suas três linhas, devo dizer que a minha é demasiado curta para as contrariar, mas as suas são suficientes para espalhar boatos e propaganda do tipo Alvaro "Cuba Libre" Vargas Llosa.
Acha mesmo as fontes que aponta como sendo pertinentes?
Para mim, são tão pertinentes como David Irving como fonte de análise do Holocausto.

Por tudo o que li e conheço do Che, e não por "fé" (não ponho mortais em altares, por causa dos tombos), discordo inteiramente da sua opinião. Não foi esta que me desiludiu, mas sim as fontes a que recorreu para a fundamentar.

11:03 da manhã  

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