13 abril, 2007

||| Lembrar os professores.
Obrigado ao Luís Januário por isso.

Lembro os nomes de todos os meus professores. O de História, Antero Lopes. O de Ciências da Natureza, Dr. Castro. O de Francês, Peixoto, que nos obrigava a recitar Verlaine («les violons de l’automne…». O de Estudos Literários I e II. O de Expansão. A de Estudos Camonianos. O de Filosofia Medieval. O de Literatura Brasileira, Mário António, que de facto mudou a minha vida de leitor. A de Latim I e II. O de Grego, em aulas depois de almoço, solitárias (éramos apenas dois, suportando poemas clássicos sobre as batalhas do Peloponeso durante as tardes de Maio). O de Geografia, que nos explicou como funciona o sistema de barragens da China. Até os nomes de todas as minhas professoras de Linguística, chomskyanas ou estruturalistas de primeira geração.