||| Tempo, sempre o tempo.
Leio o blog de José Rentes de Carvalho. É um dos portugueses que aprecio e que gostava de ler mais.
«As [páginas dos jornais] da literatura leio-as por alto, mais força do hábito do que atraído pela possibilidade de que nelas encontre razões de entusiasmo. As que tratam da arte leio-as para me divertir, porque sempre me pareceu cómico de que haja quem tenha a nebulosidade como ganha-pão. “A sintaxe das cores reforça a coerência do conjunto, enquanto que a orientação das linhas claramente aponta para um misticismo subjacente, muito próximo do de Kandinsky.”
Leio isto num jornal da passada sexta-feira. Guardo as páginas de economia dos jornais de sábado e atiro o resto para o lixo.»
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