01 dezembro, 2006

||| As hipóteses.
Os técnicos da TLEBS acham que ninguém que valha a pena está contra a TLEBS (Terminologia Linguística para os Ensinos Básicos e Secundário); que eles continuarão a avaliar a experiência e que, depois, nos comunicarão (a nós, incréus) os resultados; que nós (seja lá isso o que for) não entendemos nada do assunto; a alguns faltou a desfaçatez para nos chamar reaccionários, mas a ameaça está lá, inteirinha; que isto é o pessoal da literatura contra a Linguística (eu pertenci à classe, mas enfim); que eles é que sabem da Língua, e que o assunto não pode ser deixado à disposição de civis. Percebe-se.
Tenho duas reacções em relação ao assunto, o que não põe em causa o respeito que me merecem os linguistas que trabalham na TLEBS. A primeira é tentar, pacientemente, ripostar e contra-argumentar, citar casos, procurar explicações para o desastre do ensino do Português (que, sim, posso também atribuir aos linguistas), desmontar a TLEBS. A segunda é, citando dois ou três casos da TLEBS, rir um pouco e, com amigável sinceridade, atirar-me ao Ministério da Educação por este descaminho.