||| A vontade de proibir.
Independentemente da discriminação de fumadores em vigor com o assentimento da Comissão Europeia, o Ministério da Saúde português apresentou uma «sondagem» que visa, fundamentalmente, mostrar que as suas decisões são aprovadas pela generalidade da população. É falso. O diploma do Ministério da Saúde é proibicionista -- mais: nega, preto no branco, a possibilidade da livre escolha. Os resultados da pesquisa apontam num sentido contrário:
«70,7 por cento dos inquiridos pensam que o proprietário de um restaurante, bar, discoteca ou hotel deve poder escolher se o seu estabelecimento é para não-fumadores ou para fumadores, publicitando-o à entrada.» (O governo quer proibir o tabaco em todos os restaurantes e bares.)Mais: «71,5 por cento preferem a opção de serem criadas zonas de fumo ou livres de fumo», o que também contraria a vontade de proibir do Ministro da Saúde -- ou de alguém por ele. Ou seja, «o aspecto que reúne menor adesão é o da proibição de fumar em bares e 'pubs' (25,4 por cento) e em discotecas (24,4 por cento).»
Veja-se, também, a crónica de J. Pereira Coutinho na Folha de São Paulo.
1 Comments:
Muito bom site. Graças aos esforços do passado.
saglik
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