14 agosto, 2006

||| Sampa.
Há sempre uma maneira de testar a imprensa. Sequestra-se um jornalista. Os bandidos do PCC de São Paulo, olhados com compreensão afável pelos sociólogos da USP, empresários de ONG locais e parapsicólogos da fraternidade, exigem ser mostrados no horário nobre da Globo. Tem de ser. Que passe cem vezes, o repórter sequestrado não tem culpa. Os rapazes que invadiram e partiram o mobiliário do Congresso de Deputados andam de braço dado com Lula, o pai da ética. Tudo vai dar ao mesmo.