10 agosto, 2006

||| Epistemologia geral.
Ao ler que o novo treinador do FC Porto «nunca será um treinador analítico; antes multidisciplinar», fico mais tranquilo. O futebol nunca se deu muito com kantianos.
Teremos, portanto, um discípulo de Feyerabend, um Paul De Man dos relvados, alguém que tenha coragem de gritar para a defesa «deixem lá o Wittgenstein!» ou, durante os treinos, explicar porque é que os alas não podem ler Quine ou Russell, esse chato. Espero que, em todo o caso, seja alguém que tivesse lido Espinosa.