02 julho, 2006

||| Portugal, Inglaterra,2.








Os participantes dos Encontros de Poesia de San Rafael, no Algarve, quando Postiga marca o penalty; Luís Sepúlveda, Clara Yañez e Manuel Valente depois de um penalty defendido por Ricardo; e logo depois de C. Ronaldo ter marcado o seu. José Luis Peixoto recusou-se a ver uma parte do jogo para não dar azar à selecção. Ana Luísa Amaral comentou cada lance. Jorge Palma refugiou-se no quarto. Manuel António Pina chegava já com o jogo ganho. Nuno Júdice aguardava o jogo da noite.

8 Comments:

Blogger Celinho said...

Parabens F.J.V! O jogo foi sofrido, mas valeu! O meu Brasil, merecidamente, esta fora... =(

8:39 da tarde  
Blogger Mónica (em Campanhã) said...

identifico-me com JLPeixoto: fujo achando que é o melhor para todos

10:10 da tarde  
Blogger Carlos Malmoro said...

Dar-me-ia um gozo enorme ouvir as explicações que os departamentos de marketing, no momento em que Portugal atingiu as meias-finais, tiveram que dar às direcções de certas empresas, depois de terem inventado a rebuscada ideia do desconto proporcional à caminhada de Portugal.

11:36 da tarde  
Blogger F said...

Caro João Fernandes: contrariamente ao que pensa, mantenho tudo o que disse neste post (http://origemdasespecies.blogspot.com/2006/05/scolari.html).
Scolari ganha, mas é um chato. Ser gaúcho tem certas qualidades (bastantes, muitasd), mas não vale a pena explicar. Portanto, memso que seja campeão mundial, mantenho o post. Rendo-me às vitórias, sim senhor, e festejo-as, mas não é o meu futebol. Sobre isso, já escrevi o bastante, antes do Euro 2004, quando Scolari era muito mais criticado. Futebol não é questão de fé, para mim; vitórias podem ser, mas futebol é também gostar de ver jogar «de determinada maneira».

12:04 da manhã  
Blogger Celinho said...

No blog do Juca Kfouri, há alguns posts atrás, ele colocou um texto antigo do humorista Bussunda, sobre isso de jogar bonito e ganhar/perder. Concordo com ele e sei que concordo com vc. Mas eu prefiro meio Scolari do que 25 Parreiras,1/4 de campeonato de 2002 do que 40 taças de 94, enfim: Scolar é muito mais um gestor de emoçoes e de relaçoes humanas do que um exímio treinador, sendo que as duas caracteristicas incompletas fazem um seleccionador de sucesso. Já era assim no Gremio, foi assim o Palmeiras, no Brasil e agora em POrtugal. Boa sorte contra os franceses! =)

2:30 da manhã  
Blogger joao said...

Sid was wrong -we ( not G*d) shaved the Queen

1:36 da tarde  
Blogger F said...

Meu caro Atento: repito o que disse atrás: Scolari ganha, mas é um chato. Fui adepto de Scolari no Grêmio, fui adepto de Scolari na selecção brasileira e fui defensor (dos primeiros) de Scolari na selecção portuguesa. Que me lembre, só eu escrevi (com essa antecedência) um artigo sobre Scolari em Portugal. Um texto que, aliás, comoveu Scolari na época. As minhas únicas reticências em relação a Scolari têm sobretudo a ver com a natureza da sua «guerrilha psicológica» e com o modo como define o seu trabalho de grupo (escolhendo inimigos onde às vezes não estão). Não fiz guerra por causa de Baía (nem no Euro nem agora) e apenas lamentei a não ida de Quaresma (mas disse que não seria decisivo, de maneira nenhuma). Dizer que padeço de «atavismo clubistico» nesta matéria parece-me um insulto. Sofro disso, sim, durante o campeonato, em que tenho um clube. Se ler o que tenho escrito, diariamente, no JN, talvez chegue a conclusões diferentes e não me misture no grupo dos que querem a derrota antecipada de Portugal.
Já sobre Ricardo, mantenho: não me referirei a ele senão em termos elogiosos depois dos penaltis.
Acerca do «futebol lindo», eu não gosto disso. Repito-lhe as palavras de Eduardo Bueno na abertura da saborosa bioografia do Grêmio (meu clube brasileiro, junto com o SP): «Futebol-arte é, como toda a gente sabe, coisa de veado.» Sem conotações cavernícolas. É isso que eu penso. Poranto, que Scolari ganhe, que Scolari seja campeão. Eu festejarei, como disse atrás e escrevi noutros posts. O que me desgosta é o ressentimento em qualquer dos sentidos. Que ganhe. Que chegue à final. Que possa festejar. Isso é fundamental.

4:48 da tarde  
Blogger Francisco del Mundo said...

Carissimo hómonimo, cá estou eu de regresso... Tanto talento literario junto... E o meu mestre Sepulveda mesmo ai...
Abraço

12:31 da manhã  

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