||| Leitura.
A leitura e as virtudes cívicas. Artigo desta segunda-feira no JN.
A Origem das Espécies
We have no more beginnings. {George Steiner}
05 junho, 2006
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5 Comments:
Permita-me discordar por achar que se os alunos lessem livros mais actuais – que não regulamentos do big brother – podiam depois ganhar o ânimo para ir à procura dos clássicos. Pelo menos comigo está a ser assim.
Lembro-me de há muitos anos o António Mega Ferreira ter escrito que o que mais o tinha motivado para o gosto pela leitura tinha sido o tédio! Sim, o tédio das longas férias sem ter nada com que se entreter.
Eu pertenço a essa geração: foi o tédio que encaminhou a minha mão para o livro que me deslumbrou para a literatura: O Retrato de Dorian Gray.
E depois? Bom, nada, o seu artigo e a sua reflexão sobre a "virtude cívica" é que me fizeram recordar isto, não sei sequer se haverá aqui alguma moral a tirar.
Enquanto se debate altruisticamente o acto de mostrar aos outros os benefícios da leitura, eu leio-os egoísticamente.
P.S.: O leitor devia ter direito a escolher os livros que quer ler... Porque é que eu não púde evitar ler naquela altura Os Maias que nunca me interessaram grandemente em vez de ler um García Marquez ou Saramago ou outro que me interessasse mais? E porque é que só se consideram clássicos os livros com mais de 50 anos e assim se diminuem os que se editam hoje, muitas vezes muito melhores dos que os desse tempo (na minha opinião, válida como só a dos leitores pode ser)?
P.P.S.: Ah, vou ler e esquecer isso.
Outra sugestão: E se em vez de obrigarem os estudantes a lerem clássicos os proíbissem de o fazer? Acho que era capaz de ter mais sucesso...
Ao ler o seu artigo, lembrei-me duma coisa que o André Gide disse uma vez (se a memória não me falha): on ne fait pas littérature avec des beaux sentiments. E poderia dizer-se também: que não se fazem bons cidadãos (seja isso o que for) com boa literatura. Um poema bem intencionado não tem de ser um bom poema... Há grandes textos que não "ensinam" ninguém a ser bom cidadão, quanto mais a ser uma pessoa decente. Muitos, precisamente o contrário. E há grandes autores que não têm posições propriamente simpáticas... E, contudo, ficamos sempre perplexos quando sabemos das opções do Borges, do Heidegger, do Gottfried Benn, do Garcia Marquez, do Gorky, do Brecht... Porque será que continuamos a cair nessa espécie de armadilha?
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