28 abril, 2006

||| Polémica na Academia sobre os lexicógrafos.
O dicionário da Academia, lembram-se? Magnas questões se travam entretanto entre a direcção da Academia e os lexicógrafos. Coisas de dinheiro em vez de léxico mesmo. Eu já era um céptico em relação do dicionário da Academia -- mas isto só me faz continuar a tecer loas ao Houaiss, bom Houaiss, e ao Aurélio, bom Aurélio. Não há nada como dicionários sérios.

Ver também Eduardo Pitta.

1 Comments:

Blogger António Viriato said...

Este Dicionário da Academia parece amaldiçoado de há séculos. Chegou atrasadíssimo, beneficiou de um alentado subsídio, teve quase um regimento de colaboradores e saiu com lacunas surpreendentes, como de resto, a seu tempo, muita gente notou, entre elas o Vasco Graça Moura, que largamente, e bem, o fustigou. Não trazia lá o vicentino termo «asinha», que até aparecia numa cantiga da Amália, mas acolhia o «bué», durante anos a fio de uso reprovado pelos Professores nas Escolas. Para já não falar das incongruências quanto à incorporação, aceitação e adaptação de termos estrangeiros, principalmente ingleses. Enfim, demasiadas falhas para um Dicionário da Academia, com tanta gente nele arrolada. Se nos lembrarmos que, ainda há pouco anos, uma só pessoa, infelizmente já desaparecida do nosso convívio, José Pedro Machado, se ocupava, com competência e zelo, da mesma tarefa, a nossa decepção será ainda maior. Aguardemos, pois, pela próxima edição do dito Dicionário e desejemos melhor inspiração nos critérios ao Prof. Malaca, que ainda não poderá orgulhar-se da pretendida obra magna da Lexicografia Portuguesa.

5:49 da manhã  

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