12 abril, 2006

||| Cecília Meireles.









«Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor./ Outras vezes encontro nuvens espessas./ Avisto crianças que vão para a escola./ Pardais que pulam pelo muro./ Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais./ Borboletas brancas, duas a duas,/ como refletidas no espelho do ar./ Marimbondos que sempre me parecem/ personagens de Lope de Vega./ Às vezes, um galo canta./ Às vezes, um avião passa. [...]» [Cecília Meireles]

2 Comments:

Blogger Rui MCB said...

Salvo o Marimbondo o resto da matéria prima está completa mesmo aqui, à minha volta, bem no centro de Lisboa. Falta(va) quem resgate(sse) a poesia :-)

3:01 da tarde  
Blogger anarresti said...

Por vezes, expressões que ouvimos milhares de vezes ao longos da vida pontuam um poema de forma particularmente bonita, fresca... brilhante. Por vezes fazem a diferença. Por vezes pode ser a expressão "às vezes".

2:15 da tarde  

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