14 fevereiro, 2006

||| Que fazer?
A pergunta, caro Paulo, tem aquele simpático desvio leninista, e deve ser feita. Mas, salvo mais e melhores informações, vamos esperar pouco para que se demonstre a seriedade e a maravilhosa sensatez do governo. A menos que alguma insensatez maior venha ao de cima; ou seja: a menos que a indignação do ministro dos Estrangeiros deixe de ser, digamos, tão caricatural.
Mas há aqui uma vergonha histórica: a de o ministro dos Estrangeiros transigir (já lá vão umas horas largas desde a declaração do embaixador iraniano) com coisas desta natureza. O que deve Freitas do Amaral fazer?

2 Comments:

Blogger Carlos said...

Nem perco tempo a tecer considerações sobre as declarações do embaixador iraniano; não há palavras para descrever tamanha estupidez.

Contudo, quando ele fala em discutir o holocausto, confesso que há matérias que eu gostaria de ver debatidas (de forma séria e não num seminário organizado por Mahmud Ahmadinejad, evidentemente) e que os judeus não mostram abertura para discutir. As mesmas questões que Hannah Arendt, uma judia, corajosamente levantou e que lhe valeram o ostracismo da generalidade da comunidade judaica.

12:01 da manhã  
Blogger raiva said...

Freitas do Amaral deve demitir-se imediatamente. Não há outra solução (se é que há solução para os disparates que cometeu).

12:41 da manhã  

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