27 janeiro, 2006

||| Lei de imprensa / Catalunha.
Da Helena Matos, comentando a questão deste post, mais abaixo:

«A Catalunha e o país Basco são dois exemplos de como as instituições democráticas podem ser subvertidas "por dentro". Sendo certo que para que essa subversão aconteça é indispensável uma imprensa colaborante. Apesar de pouca ou nenhuma relevância o caso ter em Portugal aconselho que se siga a atribuição de licença de emissão à COPE e a demissão da responsável pelo Repórteres sem Fronteiras em Espanha.»

1 Comments:

Blogger FPM said...

O texto da Helena Matos mereceria um enquadramento - mesmo feito com base na leitura dos jornais de Madrid e de ouvir a Cadena Ser - que explicasse a forma como todos os dias determinados jornalistas (amigos pessoais de Aznar, por acaso) atacam violentamente o estatuto catalão e quem o defende. Eu não sei quem tem razão - por princípio creio que são os catalães -, mas não me parece que a forma melhor de jornalismo seja perseguir este ou aquele por acreditar que o estatuto é bom para a Catalunha. Ou é? O resultado dessa perseguição no País Basco foi, curiosamente, uma perda significa de votos do PP e a manutenção da força dos votos no PNV, muitos dos quais resultantes desse cerrar fileiras em torno do Lehendakari (que era, não sei se sabem, descrito como a côroa da mesma moeda que a ETA era a cara). Há uma imprensa "colaborante", o termo é da HM, em defesa dos governos basco e catalão, como há em defesa dos governos "não-subversivos" da Valência, Andaluzia ou Aragão, mas há também, e com um grau extraordinariamente mais acentuado, uma imprensa ligada ao Estado, à Igreja, ao PP e à extrema-direita, que defende os valores da jornalista HM, esteja descansada.

9:00 da manhã  

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