31 janeiro, 2006

||| Ah, rapazes.
Uns dias longe da pátria e é isto: Vasco Pulido Valente entra na blogosfera; há uma interessante guerrilha e discussão na alta literatura (já lá irei); nevou pelo país fora (eu estava mergulhado em 36º); mails sobre o Hamas (hei-de lá ir); Maria Velho da Costa também na rede; e vários comentários e mails acerca de futebol. Só um recado para estes últimos: meus amigos -- considerem-me, por favor, inimputável em matéria futebolística; não vale a pena chamarem-me à razão, mostrarem-me a luz, clamarem por justiça, atacarem-me com argumentos correctos; nesses assuntos, é como se não tivesse ouvidos.

5 Comments:

Blogger Miguel said...

Não fora o futebol e eu pediria insistentemente para que regresse com urgência. Realmente, as coisa que acontecem enquanto está por fora!

12:04 da tarde  
Blogger NUNO FERREIRA said...

Tá bem tá, em matéria de futebol somos todos inimputáveis...e política, já agora...nem sequer sou eu que estou a comentar aqui, é só a minha mão:)

12:12 da tarde  
Blogger Francisco marques said...

Muito bom seu blog, se puder visite meu site http://fmpoesias.no.sapo.pt ou http://www.triplov.com/poesia/Francisco_Marques/poeta/index.htm

Um abraço
Francisco Marques

3:50 da tarde  
Blogger António Viriato said...

Ao contrário do que alguns possam pensar, é possível gostar de futebol, sem cair em fanatismos, sem abdicar da condição racional.

A figura mais elucidativa de certo destempero mental, neste domínio, é o Miguel Sousa Tavares. Perde totalmente a dita condição racional quando discute futebol, maxime, quando o seu clube favorito - o FCP - se encontra envolvido na discussão.

Aqui, ei-lo completamente transmutado num qualquer adepto obcecado, obviamente incapaz de exercer a função de comentador, uma vez que passa à de apoiante fanático de um mero clube de futebol,apesar de transformado em SAD, como os outros, de resto, com os seus Conselhos de Administração, Jurídico, Disciplinar, Cotação em Bolsa e outras fantasias empresariais, em que euforicamente mergulhou tanta gente desmiolada, com o assentimento de alguns pacatos cidadãos normais, temporariamente demitidos da sua condição racional.

Como explica FJV todo este desconcerto mental, que, suponho, também o afecta, ainda que em grau menos elevado ?

9:48 da tarde  
Blogger António Viriato said...

«Gente desmiolada» não me parece expressão deselegante, tem até, passe a pretensão, algum sabor camiliano, como aqui o nosso anfitrião poderá confirmar. Os actos dessa tal gente falam pos si, limitando-se um qualquer observador a pôr-lhes nomes adequados. Nada mais. De resto, não pretendo ofender ninguém, ainda mais sem motivo verdadeiro. Bem hajam, estimados internautas.

11:26 da tarde  

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