10 outubro, 2005

||| Vento que vem do mar.










Eu queria uma chuva clara que varresse a cidade. Os Açores enviam uma tempestade que se transforma em furacão. Passará ao largo como uma nuvem.

5 Comments:

Blogger SDF said...

O VINCE devia ter chegado ontem e em força...

Talvez conseguisse aquilo que os brandos costumes - termo politicamente correcto para COBARDIA - nunca conseguem em dia de eleições!...

11:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Sim, tempestades dos Açores levam-nos a outras terras. Não foi para lá esta, veio para cá, sumirá ao largo, como sumidas estão as costas dos Açores, ainda bem.R.Coias

3:13 da tarde  
Blogger Francisco del Mundo said...

Ora be, melhor que ninguem sei que o que vem dos Açores, como a minha namorada, parece manso mas tem fera dentro... Apenas uma brincadeira!
DE facto, parecia pior do que realmente é. Pouco nos vai atingir...
Carissimo homónimo, espero que no meu ultimo mail tenha clarificado o mal entendido da minha proveniencia continental..
Abraço enorme

7:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Qual cidade, o Porto? Acho bem ,sempre lavava a cidade e alguns ódios que (uns ex qualquer coisa em tempos não muito longínquos) parecem destilar sempre que se referem ao BE. Deve ser esse o caso sempre que se lê as "escrituras" do sr f.j.v

10:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O VENTO SOPRA LÁ FORA

O vento sopra lá fora.
Faz-me mais sozinho, e agora
Porque não choro, ele chora.

É um som abstracto e fundo.
Vem do fim vago do mundo.
Seu sentido é ser profundo.

Diz-me que nada há em tudo.
Que a virtude não é escudo
E que o melhor é ser mudo.

Fernando Pessoa

7:08 da tarde  

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