26 outubro, 2005

||| Terramoto de 1755.
Três livros sobre ou em redor do terramoto de 1755: A Voz da Terra, de Miguel Real (Quid Novi), O Profeta do Castigo Divino, de Pedro Almeida Vieira (Dom Quixote) e O Segredo Perdido, de Júlia Nery (Bertrand). Li os dois primeiros e são muito bons. No primeiro romance, Miguel Real consegue estabelecer uma ponte entre um lirismo espantoso e o rigor nos traços biográficos do Marquês de Pombal. No segundo, uma extraordinária reinvenção da figura do padre Gabriel Malagrida e da narração do Diabo.

4 Comments:

Blogger António said...

Da fome se fez fartura, há pelo menos um outro, com direito a blog e tudo:
http://ruitavares.weblog.com.pt/

9:08 da manhã  
Blogger M.J.Marmelo said...

E não se pode esquecer, Francisco, o "Lilias Frase" da Hélia Correia, que é um ganda livro. Acho eu, claro.

10:33 da manhã  
Blogger Barbed Wire said...

Tuguismo genuino.
Numa altura em que o os humanos vivem a pandemia do pandemónio, ou a tournée mundial do fim do Mundo,(o cartaz é diversificado: gripe das aves, tsunamis, furacões, vacas loucas, nitrofuranos, slb campeão, etc.)os portugueses não podiam ficar atrás.
Cumprindo a tradição secular de importar modas exteriores, já cá faltava a versão tuga-light da pandemia do pandemónio... reavivar a memória(?) do terramoto de 1755.
Para além dos livros publicados, li algures que no dia 1 de Novembro, às 9.30, todos os sinos de Lisboa vão tocar em homenagem às vítimas do sismo. Impõe-se uma questão simples: Porquê?
Em 1955 no 200º aniversário do terramoto, que eu saiba, nada similar se passou. Porquê agora?
Efeitos da pandemia do pandemónio certamente...

10:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

da revista "Homem": "uma democracia de maior qualidade, mais desenvolvimento e justiça social, recursos humanos de elevada qualificação, boa organização do território e qualidade ambiental e um sistema de justiça eficiente. Um Portugal activo e credível na cena internacional". Que profundidade...

11:41 da manhã  

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