16 outubro, 2005

||| Presidenciais, 2.
A conversa sobre os poderes presidenciais é mais delírio, imaginação e apetite do que debate sério. Sempre achei a coisa clara; basta ir à Constituição. Está lá o que convém saber. Pelo contrário, é preciso saber quem duvidou dos poderes presidenciais para mencionar, a propósito de tudo e de nada, a «magistratura de influência» (ainda não percebi como o país não desata a rir de cada vez que alguém faz pose, levanta o dedo, endireita as costas e pronuncia «magistratura de influência») e, ao mesmo tempo, se esquece do objectivo das presidências abertas do segundo mandato de Soares.