01 setembro, 2005

||| Evidências.
Primeira, que Alegre seria um bom candidato para a direita intrumental. Seria um candidato fácil de bater. É de outro mundo, fala para um mundo reduzido à sua gramática e ao seu léxico. Seria fácil demais.
Segunda, que a candidatura de Soares faz bem à direita. Daqui em diante, os meninos deixarão de se limitar a discutir estratégia e a fazer contabilidade; talvez passem a pensar mais e a não ver Cavaco como o resíduo que vem salvar as almas. Uma vitória de Soares seria desastrosa para Sócrates a médio prazo, com certeza. Mas seria uma lição definitiva para a direita, que também anda a merecê-la.

5 Comments:

Blogger Rui MCB said...

Esse é sem dúvida uma das tristes conclusões deste 2005. Ainda é precisa uma lição definitiva à direita. Uma situação que pouco gozo me dará (apesar de ir contribuir para ela). Mas provavelmente nada disso se passará e outros campeões se insuflarão com o seu exemplo de renegados vitoriosos em algumas câmaras destes país.
Nesse tempo teremos de regressar ao básico para recuperar um novo início.
Belo regresso!

10:46 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Concordo, mas não é apenas a direita que merece uma lição definitiva, a esquerda do alto da sua moralidade altiva também devia levar por tabela.

5:24 da tarde  
Blogger Rui MCB said...

Por este andar, será essa a função do actual governo: garantir essa lição. Faltará contudo como condição necessária (a bons frutos de tanta escola) uma antecipação de aprendizagem por parte da direita.

6:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Incomoda-me deveras estas noção bacoca que Soares é um mal residual e menor útil para castigar a direita. Com os militantes e simpatizantes da «dextra» podemos todos muito bem, mas os 9 milhões de portugueses não podem com mais 4 anos "Soarísticos".´Limitado raciocínio que vê neste balofo e auto-proclamado salvador uma presidencial figura. Mário, o Traidor Alegre, não merece nem terá o meu voto. Mário, o Contrabandista, deveria ter a consciência sóbria de 80 anos para saber que a ambição manifesta em cada gesto seu não passa impune ao rastreio popular. Mário, o bastião da Liberdade Tosca, é daqueles pilares que se auto-implantaram pela retórica. Mário sonha com uma peregrinação fúnebre à imagem do Cunhal. E se sonha... nunca a terá. Nem a peregrinação nem o meu voto e muito menos o meu respeito.

11:06 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O que me faz confusão é que não exista centro em Portugal.

JoaquimMarquesMachoqueira

3:33 da tarde  

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