01 setembro, 2007

||| As Duas Tácticas da Social-Democracia.
Escreve o Tomás Vasques:

«Sabem [o PCP], porque está escrito nos livros, que mais cedo ou mais tarde surgirão as «condições objectivas» que conduzirão à insurreição e ao poder. As «eleições burguesas» valem o que valem. O BE, mais pragmático, faz outra leitura - mais «moderna» - do que está escrito nos mesmo livros. Segue o «modelo» do eixo da esperança (Venezuela, Bolívia e Equador): podemos chegar ao poder através de «eleições burguesas» e provocar a «revolução» a partir daí. O decrépito e trôpego quadro partidário dá-lhes alento.»
Não acho mal a releitura de As Duas Tácticas da Social-Democracia na Revolução Democrática. Citemos, do próprio Lenine: «Não podemos ultrapassar os limites democrático-burgueses da revolução russa, mas podemos ampliar em proporções colossais estes limites, podemos e devemos dentro destes limites lutar pelos interesses do proletariado, pela satisfação das suas necessidades imediatas e pelas condições que tornarão possível preparar as suas forças para a futura vitória completa. Há democracia burguesa e democracia burguesa.»
[FJV]

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